Wednesday, May 24, 2006

As Cabras e o Caminho Para o Inferno

Alguém já falou: se a ressaca viessse antes do porre seira uma virtude!
Esta afirmação em si é a prova de que a Luz Catódica aparece em toda parte e em qualqeur lugar, para qualquer pessoa, mesmo ela não querendo. Ao contrário de outras filosofias religiosas que pretendem que o fiel faça um ato formal de adesão, a Luz Catódica é que adere ao fiel e depois começa amandar boletos bancários (esta parte foi uma piada...). A religião com mais adeptos no lado esquerdo do Universo conhecido, já é a segunda religião mais aceita no lado direito do Universo desconhecido, que como todos sabem, começa em algum lugar entre Santana e Engenho de Dentro (os boatos de que começa em Guarulhos ainda não foram confirmados)., Isto muito nos alegra!
Voltando à vaca fria, os ocidentais acreditam que só o sofrimento leva à virtude. Os iluminados pela Luz Catódica sabem que se atinta da recepção está descascando a cozinha é suja. Se a porta de um templo leva ao interior de um templo, se uma semente de pimenta leva a uma pimenteira, o sofrimento não pode levar à virtude. Se você imagina o céu como um banquete infindável, com pratos maravilhosos, não pretenda entrar lá através do caminho da dieta!
Coca diet e abstinência sexual só podem levar ao inferno, ou a uma eternidade sem sal, descafeinada e sem emoções, o que deve ser muito pior!
Irmãos, alegrem-se pois as pequenas quantidades de raios - x que saem do monitor de seu computador, um dia vão acabar por transformálo interiormente! Mesmo que isto ocorra muito depois do câncer de retina e de outras transformações genéticas, a transformação interna causada pela Luz Catódica será irreversível. Ela é capaz de curar tudo, com a possível excessão de senadores nordestinos e membros de fã clubes de Jornada nas Estrelas!
Sento na almofada de seda que me foi presenteada por Marilyn em 1957, leio a inscrição feita com baton e noto que ainda é possível sentir o cheiro do Chanel. Como as mulheres são romanticas... Olho pela janela e vejo as cabras pastando nas colinas verdejantes e penso: As filhas de um bode estão comendo meu chá!
A vida pode ser dura, mesmo para um homem santo...

Meh

5 comments:

Anonymous said...

Mestre!!!

Que papo é esse de "Fãs de Jornada nas Estrelas"???

Eu sou normal, inestimável guru!

Anonymous said...

Mestre!!!

Que papo é esse de "Fãs de Jornada nas Estrelas"???

Eu sou normal, inestimável guru!

Elder Braga said...

Anônimo,

O que é normal? Já perguntava o velho Sigmund...
Correndo o risco de aprecer matemático, diria que é o que segue a norma, o que se aprece com outros. Assim, basta ler estes posts para quese possa notar que você e o pequeno Ivan são normais, ao menos um em relação ao outro...
O que eu disse é que vocês não podem ser curados apenas pela Luz Catódica, vocês não tem fé! Os fãs de Jornada nas Estrelas precisam, devido às suas crenças particulares, também de um tricorder e da intervenção do dr. DeForest Kelley (Mc Coy). Mas não se esqueçam, nunca confiem em máuinas vulcanas de cura.
Que a Luz Catódica os ilumine e os faça olhar mais os peitos da Sherry Jackson (Andrea), lembram dela, que as orelhas do Spock!
Meh

Anonymous said...

Respeitavel Reverendo,

Creio ter finalmente descoberto a fonte de vossa sabedoria. Está no finalzinho de sua ultima pregação:

"vejo as cabras pastando nas colinas verdejantes e penso: As filhas de um bode estão comendo meu chá!"

É um santo chá. Adubado por si proprio, após reciclagens e purificaçoes sem fim nas entranhas das cabras, filhas de um santo bode descendente do rebanho cuidado pelo pastor mor ha dois milenios. Olhái as colinas com atenção e verás também os pastores, legitimos descendentes de Ben Joseph e Maria Madalena, o que será com certeza comprovado por Sir Dan Brown em sua proxima óbra.

Meus mais profundos respeitos.

-cegrup-

Elder Braga said...

Caríssimo Cegrup,

Quando vejo a tristeza da Europa Central, sei que a razão está na Polônia, na mãe Polônia que chora há muitos anos sua perda para o país das palmeiras...
O chá, infelizmente não é santo e foi plantado o ano passado com umas sementinhas que vieram numa revista "Vida Alternativa" que uma ruivinha esqueceu aqui quando veio fazer um retiro. Pensei: se o chá der tanto quanto a ruivinha, terei chá para sempre...
Devo apenas adivionar que o episódio teve final feliz. Matei as cabras a machadadas ainda a tempo de evitar a perda de todo o chá. Como nada se perde neste mundo de ciclos, as cabrinhas foram comidas commolho de hortelã, após terem sido assadas pelos pastores, dois estudantes belgas que vieram passar as férias aqui.