Observações sobre o Darvinismo Urbano Brasileiro
Hoje, tomando minha dose habitual de semen de iaque (não, não escrevi Ianque errado, é iaque mesmo, engraçadinho!), recolhido por virgens senegalesas com suas próprias bocas, tive a recordação das palavras de meu sábio e saudoso amigo Charles (a pior coisa da imortalidade, são os amigos com os quais se perde o contato sóbrio – bêbado falo com todos...): “Só os mais aptos sobrevivem e se reproduzem”.
Toda vez que olho um motoqueiro sem capacete, penso em Charles! Que maravilha para o gênero humano que em dez, ou vinte gerações, ninguém tão estúpido vá mais existir... O mesmo penso quando vejo o que está ocorrendo no país das palmeiras; aquele abençoado com lindas praias, mulheres carinhosas, verões de onze meses e meio, ausência de terremotos e maremotos... Aos poucos, seu povo evolui, enquanto o de países que se julgam desenvolvidos, definha...
Nos países do norte deste planeta, a segurança social é quase total, a comida é farta, o auxílio médico pronto e eficaz. O Resultado: Seu povo engorda e fica bobo, as mulheres têm tanta pelanca que não conseguem mais ser fecundadas pelos seus maridos cujos órgãos sexuais ficam escamoteados sob barrigas gigantescas. Breve haverá mexicanos nos EUA recebendo altas somas para afastar as carnes dos que pretendem fazer sexo.
Já no Brasil, naquele país tão desprezado pelos estudiosos, o governo trabalha arduamente para evitar o fim da seleção natural. As crianças pobres aprendem a encontrar comida no lixo, caçar ratos e identificar ônibus apenas com o poder da meditação, pois não lhes ensinam a ler os letreiros. Os esnobes de classe média, que não têm qualquer preocupação social, são rapidamente eliminados pelos hábeis membros desta legião de heróis, pelo exército de super-homens Nietchianos nascidos em meio aos escombros. Quando vejo um burguês de Rolex, entrando em uma Mercedes no Brasil, tenho certeza de que a seleção natural irá operar com sua mão de pedagoga, conduzindo aquela criança desprezível para a consciência de sua realidade, enquanto o fruto de sue consumo conspícuo será rapidamente socializado, ajudando a financiar uma carreira de coca - quem sabe duas – de um indivíduo muito mais apto e empreendedor, que apenas com o que aprendeu nas ruas e alguma pólvora, consegue mais pela distribuição instantânea de renda do que todos os filósofos e teóricos.
Enquanto nos países que se julgam desenvolvidos, os carros são apenas meios de transporte, o Brasil, sim, o pobre Brasil, onde nem jogadores milionários de futebol são capazes de correr com vontade, criou um sistema de seleção dos indivíduos mais aptos baseado na rede rodoviária. Não importa a qualidade dos carros. As estradas são projetadas com curvas com variações surpreendentes de raio, lombadas, buracos, sinalização trocada, ou apagada, tudo de modo a eliminar as pessoas com habilidades apenas normais e criar um exército de homens e mulheres indestrutíveis! Mesmo os que não dirigem ou andam de carro são selecionados! Os semáforos são programados com tempos curtíssimos, obrigando mesmo os velhos a correrem, além disto, os motoristas compreendendo a importância da eliminação dos mais fracos, colaboram no projeto nacional de eugenia acelerando seus carros, mesmo contra a lei, de modo a forçar os pedestres a demonstrarem habilidades surreais se quiserem permanecer vivos.
O mundo tem muito que aprender com o país do Pequeno Bunda do ABC, mestre que só tem aprimorado estes mecanismos de seleção. Sei que em dez gerações, os brasileiros serão capazes de atravessar paredes e sobreviver através da fotossíntese, então, dominarão o mundo! Enquanto isto, vou voltar ao meu monitor e torcer pelo Felipão!
Que Luz Catódica os excite e conduza para além da moralidade vulgarmente aceita!
Meh
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